sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Ansiedade: quando a formiga vira elefante

Disse o filósofo romano Sêneca: "Nada é tão lamentável e nocivo como antecipar desgraças".
O pior é quando nada indica que vai acontecer algo de ruim, mas a mente fica gritando para nós que temos de estar preparados, temos de fazer algo para que não dê errado, temos que agir!
A ansiedade pode se manifestar de maneiras sutis e precisamos estar atentos para não deixá-la comandar nossa vida.
Algumas pessoas vão viajar por dois dias e acabam levando malas e malas de bagagem, na tentativa de prever se em seu destino vai chover, fazer sol, estar frio, calor, nevar, cair um dilúvio. E se pinta uma piscina, uma saída a noite, e se eu conhecer alguém, se for a um jantar romântico? A uma danceteria?
Na praia, a pessoa tem uma farmácia portátil com todos os tipos de remédio, para tratar desde diarreia até uma doença rara sequer estudada pela Medicina.
Até mesmo nós, às vezes nos sentimos incomodados quando somos o primeiro na fila do banco, ou quando numa recepção queremos pegar um salgado e um suco e achamos que todos os olhares estão em cima de nós.
Muitos convivem com a ansiedade e ela não chega a ser um problema até que influa de forma direta em nossas atitudes e decisões.
Deixar de conhecer uma pessoa com medo de falar alguma besteira, deixar de se divertir porque pode acontecer um acidente, querer ir embora de uma festa porque acha que seu perfume está vencido e você não gosta de estar "fedido".
Em casos mais graves, há sintomas físicos, como dores de estômago, diarreia, dor de cabeça. Há o famigerado TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) que lhe obriga a realizar uma série de "rituais", do tipo abrir e fechar uma gaveta 14 vezes, testar a maçaneta 23 vezes para ver se está fechada a porta.
Casos assim requerem tratamento médico. Um psicólogo e um psiquiatra sabem muito bem o que fazer para tratar desses casos.
Mas em casos mais amenos, a dica é: relaxe! Seja feliz e não deixa pequenas ansiedades e nervosismo estragar algo que pode ser maravilhoso para você! Você é muito maior que isso. Não deixe uma formiguinha virar um elefante e ocupar sua vida!
Finalizo com a frase do professor de Filosofia Osho: "Uma vez que você saiba como relaxar, pela primeira vez a vida começará a acontecer".


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Palestra no CRAS

Jovens do CRAS e a Assistente Social Nilva
Na quinta-feira, 29 de setembro, estive no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) para palestrar aos jovens e adolescentes sobre drogas e sonhos, uma vertente dentro de minha palestra motivacional "Razão e Emoção - A Poesia como Agente de Equilíbrio da Vida".
Amei o convite da diretora de Promoção Social, Patrícia Alves, para palestrar para eles. Pude falar sobre a importância do bom convívio com os pais, dos perigos de se envolver com entorpecentes e de como devemos tratar nossos sonhos para fazer o mundo ser um lugar melhor. Agradeço também à Assistente Social Nilva, que me recepcionou!

Gênesis! Obrigado novamente!


Há dois meses, estive no Centro Educacional Gênesis apresentando aos professores minha palestra motivacional "Razão e Emoção - A Poesia como Agente de Equilíbrio da Vida".


Na terça-feira, 27 de setembro, estive novamente na Gênesis, desta vez para palestrar para os alunos do professor Najar. Foi um momento maravilhoso junto daqueles adolescentes!

Agradeço imensamente a direção do C.E.Gênesis e continuo à disposição de vocês.



quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Palestra para a Promoção Social no Jardim


Na terça-feira, 27 de setembro, estive na cidade de Santo Antonio do Jardim onde proferi a palestra "Razão e Emoção - A Poesia como Agente de Equilíbrio da Vida" para quase 100 pessoas da melhor idade.
Foi um prazer conhecer aquelas pessoas de coração tão doce, puro e sincero.
Agradeço à diretora de Promoção Social, Maria Emiliana Rostirolla e à prof. de Educação Física Samy Souza que tão bem me recepcionaram.
Espero voltar mais vezes!









Milena, o mundo vai ser melhor pra você!

O escritor e palestrante Roberto Shinyashiki falou com todas as letras: "não use suas forças para buscar muito dinheiro, riquezas. Use suas forças para fazer o mundo melhor".
Essas palavras me calaram fundo, porque comecei minha carreira de palestrante com o foco errado mas o Beto veio me corrigir bem a tempo.
Ontem proferi duas palestras. A primeira, para adolescentes e foi um sucesso usar músicas do Renato Russo para introduzir os temas abordados.
No mesmo dia, a palestra foi para o pessoal da Melhor Idade. E eu me emocionei quando várias pessoas vieram chorando dizendo que fiz o dia delas mais feliz e que mudei a vida delas (de pessoas de 60 anos!).
Enfim, eu estou finalmente focado em fazer o mundo melhor.
E nesta semana nasceu Milena, filha do querido casal Ricardo Brigagão e Karen Tessarini, da Sport Life Academia.
A primeira foto que recebi da pequenina, foi emblemática: o riso bobo no rosto do papai Ricardo dizia tudo: "Milena, quero fazer o mundo melhor para você!"
Então hoje eu sugiro a todos que me leem: vamos fazer o mundo melhor para nós mesmos e para alguém que amamos. Vamos fazer o mundo melhor para a pequena Milena que está chegando e não quer saber de depressão, tristeza, pensamentos negativos.
Vamos mudar o mundo. Deixar de lado o alvo de receber muito dinheiro, mas ter o alvo de ter um mundo muito melhor.
Com esse alvo, o dinheiro vem, a felicidade vem, a sensação de realização vem!
Vem, Milena, seja bem-vinda ao mundo melhor que estamos fazendo para você!


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Apaixone-se!

Disse Platão que "todo homem é poeta quando está apaixonado".
Estou poeta. Não à toa consegui o segundo lugar no Concurso da Academia de Letras de São João da Boa Vista.
Também, pudera: apaixonei-me.
Estou apaixonado por uma pessoa que descobri ser incrível, que me suporta, que não me condena, que está ao meu lado em todas as situações.
Apaixonei-me por uma pessoa que não sente uma ponta sequer de inveja quando eu conquisto algo. Da mesma forma, não sente vergonha de estar ao meu lado quando das minhas maiores falhas. Enfrenta tudo comigo, não pensa nunca em me abandonar, e literalmente veste a camisa comigo.
Estou apaixonado por mim mesmo. Algo que eu deveria ter feito há muito tempo.
Eu me odiei por muito tempo.
Já quis dar um basta em mim.
Fiquei de mal comigo.
Até que descobri a grande e óbvia verdade: se eu não me conhecer e não me apaixonar por mim mesmo, não posso fazer nada pelos outros.
Foi então que busquei dentro de mim o sonho adormecido (e que por estar adormecido, causava-me depressão) e coloquei este sonho para funcionar. Até então eu era uma vítima do que escreveu Dostoiévski: "Às vezes o homem prefere o sofrimento à paixão". E eu disse Xô sofrimento! Vem, paixão!
Joguei o medo para trás, tomei decisões importantes e agora estou fazendo palestras, tenho um blog com mais de 10 mil acessos em um mês, o Canal Só Entre Nós no Youtube e em 2017 vou estar com livro próprio nas prateleiras.
Apaixonei-me por mim mesmo para poder ajudar aos outros.
Ao contrário das demais paixões, a paixão por si mesmo não se apaga.
Experimente fazer isso, apaixone-se por si mesmo. É o primeiro passo para tudo dar certo!


sábado, 24 de setembro de 2016

Sonho é solitário

Talvez não seja à toa que se chame "sonho". Sempre sonhamos sozinhos. Podemos estar até dormindo em um alojamento com 500 pessoas, mas sonhamos sozinhos. O sonho é nosso.
Mais um vez, vou passar uma ideia que tenho e que pode chocar algumas pessoas. Mas, vamos lá.
Cada pessoa, com sua natureza ímpar e constituição maravilhosa, tem dentro de si um anseio, uma vontade, um desejo (benéfico). E isso varia de acordo com suas aptidões, seus dons, suas faculdades perceptivas, seu tipo de inteligência. É um querer único, personalizado.
É claro que para a realização de um sonho, é preciso contar com o apoio de muitas pessoas, com o incentivo de algumas, com a mão amiga de diversos terceiros. Isso é verdade.
Mas nunca devemos (eu disse NUNCA devemos) depositar a realização de nossos sonhos nas costas de outra pessoa, porque ele não vai se realizar.
Antes de se concretizar, o sonho passa por uma fase que o faz parecer impossível de acontecer. Nesse momento, todas as pessoas vão tentar nos demover de nosso querer.
Mesmo por boa intenção, alguém vai nos explicar que sonhamos algo impossível de se realizar, que não será fácil conseguir, que seria melhor mudar de ideia, buscar fazer outras coisas.
A ajuda ficará escassa, o incentivo vai minguar.
A boa notícia é que neste momento, o sonho está às portas da realização. É o momento em que uma grande parte de pessoas diz: desisto! E depois é viver com a frustração de quase ter conseguido.
Realizar um sonho é uma tarefa solitária. A conquista é solitária, apesar da ajuda que podemos receber de outros.
Como os torcedores que gritam "gol", mas o juiz anota o número apenas do jogador. Como a torcida  que grita "força! corre" mas quem atravessa a linha de chegada é somente o maratonista.
O sonho é SEU, quem vai realizá-lo é VOCÊ!
E não se esqueça de que por maior e mais improvável que pareça, ele pode e vai acontecer.
Como diz o grande palestrante e empresário Roberto Shinyashiki, "Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado".
Acredite em você! Seu sonho já se realizou!


sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Desejo é mau

É de Luís Fernando Veríssimo a frase: "A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai".
Dos três citados, considero o desejo o mais perigoso, porque ele é o único que tem vontade própria e tem um poder devastador quando se confronta com a razão.
A paixão, mata-se no ninho; o amor basta não cultivar. Mas o desejo... esse chega junto com a primeira visão, com o primeiro som, com o primeiro odor. Instala-se em fração de segundos na mente e arraiga-se de forma a não querer sair.
E o desejo tem poder próprio para conduzir os atos humanos. Faz com que tudo pareça possível, faz com que todas as atitudes pareçam plausíveis para se conseguir atender seus anseios.
O desejo é como piche. Não sai fácil, e quanto mais tentamos tirá-lo, mais ele se espalha, vai sujando tudo.
E de repente você não entende porque escolheu uma pessoa morena, se você gosta de loiras, de olhos negros, se você gosta de olhos azuis, limitada, se você ama as pessoas inteligentes. Porque foi fazer Contabilidade se odeia números. É o desejo.
E a gente começa a dar razão a Camões quando escreveu:
"Transforma-se o amador na cousa amada, 
Por virtude do muito imaginar; 
Não tenho logo mais que desejar, 
Pois em mim tenho a parte desejada". 
Mas o desejo, ah, ele é traidor, disse Veríssimo...
E quando você já subiu o Everest, lutou com feras, desbravou a Amazônia e cruzou o Saara pelo seu objeto do desejo... o mesmo desejo simplesmente some.
E você se vê relacionando-se com quem não lhe atrai, trabalhando no emprego que não desejava, com o carro que não lhe agrada, morando numa casa mal localizada ou sabe-se lá o que foi seu objeto desejado.
Cuidado com ele. Não vale a pena desejar. Queime-se de paixão, enlouqueça de amor, mas não seja traído pelo desejo.


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Bipolaridade: tudo junto e misturado

Raul Seixas cantou: "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".
O texto pode lembrar um assunto que confunde muitas pessoas: a bipolaridade.
Só para iniciar meu raciocínio, vou trazer à baila também a frase da escritora contemporânea Geanne Slater: "Transtorno bipolar é uma doença. O que você tem é frescura".
Sim, muitos acham que o simples fato de mudar de opinião de uma ora para outra é bipolaridade. O que de fato não é.
O transtorno bipolar é uma doença triste e quem convive com alguém assim (como eu convivi) sabe o quanto é desgastante e extenuante para todos essa convivência.
O bipolar vive momentos de mania quando fala demais, ri de qualquer coisa, está extremamente motivada que chega ao ponto de irritar, interpreta acontecimentos de forma errada,  é exigente, irritadiça.
De repente, uma frase faz a pessoa despencar. Ela chora à toa, não está feliz consigo mesma, todos os seus apontamentos são negativos. Fala de se matar, inventa histórias que não aconteceram (mas que para ela foi real).
Estas pessoas, apesar de muitos se negarem, precisam de ajuda profissional. Não tem como um amigo ajudar a curá-las. Precisa ser um psicólogo e um psiquiatra.
É como se dentro da pessoa brigassem o "sim", o "não" e o "talvez". Três pontos, como uma reticências.
Como disse Clarisse Lispector:
"Eu sou uma completa incógnita.
Tal dia quero, tal dia não quero."


terça-feira, 20 de setembro de 2016

Cuidado com o tamanho das pernas

Dizia Fernando Pessoa: "O esforço é grande e o homem é pequeno. Eu, Diogo Cão, navegador, deixei este padrão aos pés do areal moreno. E para diante naveguei".
O poeta retrata a coragem do navegante descobridor do Cabo da Boa Esperança, Diogo Cão.
Claro que grandes conquistas exigem gestos de bravura, atos de fé ao lutar e enfrentar o desconhecido.
Mas o que acontece com a maioria das pessoas não são atos de bravura. Elas fazem o que vulgarmente se chama de "dar o passo maior do que as pernas".
Longe de ser a coragem de um navegante, é a burrice de alguém que não mede as consequências de seus atos e que, por isso, aposta e perde todas as fichas, embrenhando-se em um lamaçal de problemas.
Então o cara mais ciumento vai se envolver com a mulher mais bonita, cobiçada e liberal da cidade. E arruma uma dor de cabeça gigantesca porque quer colocar cabresto em quem nasceu para ser livre.
É o caso também da pessoa que se aposenta e, ao pegar aquela grande quantia de dinheiro, não pensa duas vezes para comprar aquele carro com o qual sonhou a vida inteira, e acaba afundando em dívidas, porque depois não suporta pagar o IPVA e a manutenção do seu veículo.
Tem aquela do rapaz que começa a construir um castelo e o dinheiro acaba antes mesmo de erguer um bangalô para se esconder.
Ponderar, pesar, meditar são palavras que existem para serem praticadas.
Planejar é fundamental na sociedade atual. Meça suas pernas e veja a distância do passo que pode ser dado. Do contrário, a queda é certa (pelo menos um tropeço).
Não quero desanimar ninguém. O que mais me alegra é ver pessoas serem bem sucedidas porque descobriram que seu passo pode ser maior se ele souber dar um pulo seguro. E com isso foi avançando e crescendo.
Medite, peça conselhos a quem venceu, imite exemplos de pessoas bem-sucedidas, ouça a voz dos experientes.
E é assim que diremos como Júlio César: "Veni, Vidi, Vici".

Obs.: Agradeço ao amigo Romeu Zampieri pela sugestão de pauta que gerou este texto! Valeu, amigão!



Agradecimento a Samanta Holtz

A última postagem que fiz sobre Samanta Holtz fez o blog bombar e já atingi a meta de 8 mil acessos.
Em agradecimento a esta talentosa escritora, resolvi escrever-lhe um acróstico, que passo a transcrever a seguir:

Acróstico para Samanta



Sabe que existe, mais doce que o mel,
Alguém que passa o luminar da lua?
Mais rica, mais bela, mais alta que o céu,
Além da razão, da minha vida e da tua?

Nem que o infinito dobrasse de tamanho
Teríamos espaço que a pudesse comportar
Além de horizontes, impossível comparar.

Há uma pessoa que expira simpatia.
O sorriso belo, o olhar de emoção.
Ledo sentimento estar em sua companhia
Tal prazer que se desdobra em nosso coração.
Zen com a Samanta, é esta a constatação!



segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Vídeo: quem é culpado por nossa decepção?

Novo vídeo no Canal Só Entre Nós, do Youtube.
Desta vez, falo sobre os culpados por nos decepcionarem!
Acessem e se inscrevam... ah, e não esqueçam de dar um "gostei"!



domingo, 18 de setembro de 2016

Samanta ensinou que é possível

Quando disseram que a escritora Samanta Holtz seria uma das atrações da IV Semana Edgard Cavalheiro, em Espírito Santo do Pinhal, fiquei preocupado (eu era mestre de cerimônia do evento).
O nome é muito forte (Samanta Holtz!!!!) e imaginei uma pessoa toda séria, cheia de firulas, de "não me toques". Fui então surpreendido pela simpatia e pelo maravilhoso sorriso da grande escritora.
E conversar com Samanta, seus pais e sua irmã ensinou-me uma lição: é possível ser tudo.
Porque a gente acredita que tem certos sentimentos que não podem ser aplicados em determinadas situações.
Por exemplo: como seria possível ser simpático e bem "ser humano" quando ao mesmo tempo somos um sucesso de vendas de livro, com fã clube e de quebra a segunda maior venda da Bienal 2016?
Samanta mostrou que é possível.
A partir desta premissa, pensei também que é possível sorrir quando estamos tristes, que é possível animar-se quando as coisas não saem como planejamos, que é possível cuidar mesmo não sendo correspondido.
Percebi que é possível perdoar quando outros nos odeiam.
Inclusive lembrando de uma citação de Shakespeare, "manter ódio por uma pessoa é como tomar veneno esperando que nosso inimigo morra".
Isso porque o ódio só faz mal para nós e não para a pessoa que odiamos.
Mas é possível ser bom entre pessoas ruins, é possível amar em meio à guerra!
Samanta, que teve seu conto "A Contadora de Histórias" encenada pela Cia Viva Arte naquela noite foi a homenageada mas, sem perceber, homenageou-me.
Tive a honra de ser ensinado por ela: tudo é possível!
É possível inclusive vencer quando todo mundo ao seu redor diz: desista...



sábado, 17 de setembro de 2016

Cultura é remédio

Aquela frase muito usada, de que a mente sã tem de estar em um corpo sadio transmite perfeitamente a ideia de total equilíbrio e felicidade humana. Eu sou totalmente a favor.
Estou sendo o mestre de cerimônias da IV Semana Literária Edgard Cavalheiro, aqui em Espírito Santo do Pinhal e confesso que tive vários momentos felizes nesse trabalho.
Primeiro, pela maravilhosa quantidade de gente que lotou o Theatro Avenida. O Theatro é bonito, mas com um grande público ele fica infinitamente belo.
Também comento da alegria de saber que na quinta-feira, aconteceu no mesmo horário um mega evento com desfile de moda, há cerca de 500 metros do Theatro. Apesar de o evento estar lotado, o Theatro também estava cheio! Ponto para a cultura!
E peço licença para falar especificamente de um grupo, a Cia. Trupeçar, que se apresentou com duas peças.
O encanto e o sonho na peça "O Mágico de Oz" e as pataquadas e romances em "Lisbela e o Prisioneiro".
Jovens se apresentando de maneira profissional, apesar de não sobreviverem ainda da arte.
O amor com que desempenham os papéis e a seriedade com que tratam a arte.
Durante o evento, apresento um pouco de minhas palestras. Falei na sexta sobre a paixão e o amor.
E aquele pessoal, da Trupeçar, assim como todos os envolvidos na realização da Semana Edgard Cavalheiro (tinha até dona Elvirinha Florence, com mais de 90 anos, cantando), demonstram o amor necessário para curar a mente e fazer o corpo eternamente são.
Porque como escreveu Rochefoucauld: "O primeiro dos bens, depois da saúde, é a paz interior".
E como trouxe paz assistir a Trupeçar!







quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Entrevista na APTV

Meus agradecimentos aos colegas da APTV de Espírito Santo do Pinhal que abriram espaço para que eu pudesse expor meu trabalho como palestrante, divulgar meu blog e meu canal do Youtube Só Entre Nós.
Obrigado à Kelly, que é gerente da empresa, ao Vinícius Alvarenga (repórter), ao Deley (cinegrafista) e ao Adauto, que editou a matéria!
Obrigado especial a Davilson Salles, proprietário da APTV, pela oportunidade!
Confira a matéria acessando o link abaixo:



terça-feira, 13 de setembro de 2016

Depressão se vence sozinho

O título deve ter despertado uma infinidade de opiniões contrárias. Mas vou explicar.
Concordo que vencer a depressão é algo extremamente difícil e trabalhoso e que precisamos contar com o apoio da família, dos amigos, das pessoas achegadas. E elas são fundamentais no processo de recuperação de alguém com depressão, sem dúvida.
Mas não podemos desconsiderar um fato importante, que passo a expor:
A depressão em seu auge, apresenta sinais clássicos, tais como tristeza profunda, isolamento, falta de apetite (ou fome excessiva), falta de sono, irritabilidade, desinteresse, apatia.
Quando estes sintomas estão intensos, as pessoas ao redor percebem e ajudam. Dão amparo, preocupam-se, fazem de tudo para animar o depressivo.
Mas a depressão tem altos e baixos. E de repente, a pessoa triste começa a se animar, volta a comer, sai do quarto, levanta-se da cama.
Ela parece, mas não está curada! E é aí que as pessoas que ajudam se enganam.
Acham que a depressão acabou e voltam a tratar o depressivo como uma pessoa igual as outras. Voltam a cobrar dele, achar que certas atitudes são "frescura", acham que certas palavras não os machucam mais. Tem vezes que o depressivo encontra forças em uma ideia, em algum serviço... e chega uma pessoa e com duas ou três palavras joga água na fogueira.
E a depressão volta com mais intensidade.
Por isso a razão do título desta postagem.
Quando os sintomas da depressão somem, e ela está lá incubada esperando voltar, é o momento do depressivo lutar. E na maioria das vezes, não vai achar mais apoio, pois as pessoas querem ver os sintomas e se não existem, acham que não há mais doença.
O conselho é: lute. Porque é possível vencer a depressão, mas a batalha final será, imprescindivelmente, solitária.
Como na pesada frase de Nietzsche:
"Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti".



Dar cabo à vida: NÃO!

Eu não gosto e nem desejo ser polêmico em meus textos. Mas do assunto de hoje posso ter um ponto de vista que difere do pensamento de alguns.
Dizem que a vida é um presente. Discordo. Porque presente a gente entrega para pessoas únicas, para alegrá-las, para mostrar nosso apreço. E a vida foi entregue igualzinha para todas as pessoas. Presente para a humanidade? Mas os animais também estão vivos.
Dizem que a vida é um dom. Mas dom é uma aptidão, um talento. E quantas pessoas não estão sabendo viver.
Eu acho a vida inexplicável. A gente sem pedir a recebe, cuida da melhor maneira possível e um dia, por acidente ou por doença, ela se vai.
A vida é fantástica. É divina.
Não é como a eletricidade, porque uma vez que o corpo para, não tem como colocar de volta, como fazer funcionar novamente.
Então penso em pessoas que querem tirar a própria vida. E o suicídio, desculpem-me a sinceridade, é a maneira mais burra de se tratar de um problema. Na verdade, parece-me a criação de mais problemas.
Se o problema é de relacionamento, vai deixar sua herança para o cônjuge desfrutar com um novo parceiro. Se o problema são as dívidas, vai gerar mais ainda (para outros pagarem, por sinal). Se o problema são as pressões da vida, sinto dizer mas não vai aliviar em nada.
Setembro amarelo, mês eleito para conscientizar e combater o suicídio.
Sugiro que se for para dar fim, dê um fim na persona e não na anima. Isto é, não tire sua vida, mude sua personalidade. A vida é exatamente igual em cada pessoa, mas a maneira como a usamos difere. E os problemas que temos é de personalidade. A vida não tem culpa.
Procure um psicólogo, o problema vai acabar. E seja feliz VIVO!


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Fuja dos vampiros

A princípio, parece ser conto da carochinha. A história de existir pessoas que sugam a energia de outras pessoas pode parecer inverossímil. Mas depois que a gente sofre um ataque desses vampiros de energia, passa a notar que não é coisa do além, mas psicologicamente plausível.
Todos nós temos uma carga de positividade, de energia que nos anima a realizar coisas, serviços, cumprir compromissos, levantar-se de manhã e desincumbir-se de tarefas.
E todos também temos amigos.
Mas há pessoas, e podem estar disfarçadas dentre nossos amigos, que possuem uma necessidade maior de energia. Como um automóvel com o motor fora de ponto, necessitando de uma quantidade maior de combustível, consumindo mais e mais, com um rendimento menor.
E por não conseguirem encontrar em si mesmas tal energia, buscam em quem estiver por perto.
Sabe aquela pessoa que é um poço de negatividade? Cuidado com ela.
A gente fala "bom dia"! E a resposta é "ah... bem que poderia ser bom".
Uma pessoa que lhe expõe um problema, você tenta ajudar, mas ela não toma nenhuma atitude, não ouve seu conselho e no dia seguinte repete-lhe o mesmo problema, com as mesmas palavras, dia após dia.
Uma pessoa que o elogia, na tentativa de aumentar sua energia para que ela possa sugá-la. Pois sempre depois de um eloquente elogio, vem uma enxurrada de problemas.
A pessoa que o carrega para resolver suas questões, que vive chorando, que nunca parece estar bem, mas que sempre exige de você um conselho, uma palavra de conforto.
Uma pessoa que tem variáveis de humor. Agora está normal, para em minutos se tornar mal educada. E depois ficar normal novamente.
Cuidado! Se cair nas garras de uma pessoa assim, sua energia vai baixar a ponto de causar-lhe depressão.
E quando não tiver mais forças para ajudar a pessoa (porque você agora não consegue sequer ajudar a si mesmo) ela ainda fala: "eu contava com você, mas vejo que não quer mais saber de mim. Vida que segue". Para incutir-lhe por fim um sentimento de culpa.
Essa história é de vida real. Fuja de pessoas assim. Quem deve cuidar delas é um profissional psicólogo ou psiquiatra. E não você.
Sou mais como disse o poeta/cantor Humberto Gessinger: "Não viro vampiro, prefiro sangrar, me obrigue a morrer, mas não me peça pra matar".


sábado, 10 de setembro de 2016

Paixão e amor em vídeo

Saiu mais um vídeo no canal Só Entre Nós!
A paixonite e o amor explanados de uma maneira simples e rápida!
Simples como acender uma churrasqueira!

Para assistir, clique AQUI!


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A dor da decepção

Todas as pessoas já passaram por alguma decepção na vida. E hoje vou ser curto e grosso no meu texto: sabe de quem é a culpa por sua decepção?
Exato, sua mesmo!
Temos um grande defeito (impossível ser uma virtude) de acreditar cegamente nas pessoas. E esse é o fato chave da decepção. As pessoas são, sem exceção, imperfeitas. Elas vão falhar em algum momento. E se depositamos todas as nossas fichas em alguém... pronto! Decepção na certa.
Tem uma música que Humberto Gessinger cantou: "É preciso fé cega e pé atrás".
A frase é paradoxal, mas é exatamente o que precisamos para não nos decepcionar. Acreditar desacreditando.
Sabe como se faz isso?
Confie sim, na pessoa, mas não confie no ser humano. Saiba que algo pode acontecer que pode não agradar. Espere o melhor mas esteja preparado para algum tropeço.
Li ontem uma frase muito interessante da minha amiga Juh Belentani, que dizia: "Acredita sempre em reticências".
Eu acredito sempre em reticências. As pessoas são como reticências. São tudo ao mesmo tempo que nada são.
Para concluir, vou dar uma dica para aqueles que não querem se decepcionar: sigam o conselho de Herbert Vianna na música "Nove Luas".
"Eu quis querer o que o vento não leva, pra que o vento só levasse o que eu não quero. Eu quis amar o que o tempo não muda, pra que quem eu amo não mudasse nunca".



quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Entre um Pokémon e um selinho

Eu entrei no vestiário da Sport Life Academia e meu sobrinho Kaique, de 10 anos, um futuro poeta, se Deus quiser, estava conversando com seus amigos da natação.
Enquanto eu tomava um banho, escutava a conversa daqueles jovenzinhos, tão entretidos com o assunto que nem deram bola para minha presença.
"Ano passado, eu namorei seis meninas", contava um deles, "mas este ano não consegui nenhuma. Sabe o que acontece? As meninas estão mudadas. Agora elas só querem saber de meninos com dinheiro", concluiu.
"Eu hoje comecei a namorar", disse então meu sobrinho. "Eu pedi ela em namoro e ela disse que ia pensar. Então, durante a aula, nós dois afundamos na piscina e ela acenou com a cabeça dizendo que sim", relatou, todo apaixonado. E ainda concluiu: "eu estou apaixonado de muito amor".
Claro que eu e outros adultos ríamos da conversa inusitada dos "aspirantes a gente grande".
Mas fiquei meditando durante a noite nesta conversa de garotos e não consegui dormir enquanto não concluí o que estava explícito naquele papo pueril: o mundo exige que cresçamos rápido demais.
As crianças agora entram nas conversas de adultos, prestam atenção nas ideias dos pais, acham-se semelhantes aos maiores. Entre o pião, a figurinha do Pokémon para jogar bafo, a pipa... tem a menina que eu amo, as meninas que querem os meninos com dinheiro.
Nessa mescla de informações que invade o mundo das crianças, elas crescem formando uma nova sociedade... equilibrada entre razão e emoção.
Se essas crianças não forem ensinadas a ser poetas, não sei como sobreviverão a tão drástica mudança de conceitos que a sociedade imprime.
Entre a captura de um monstrinho do pokémon go e um selinho dado na menina ecoam as palavras de Quintana:
"Quando guri, eu tinha de me calar à mesa: só as pessoas grandes falavam. Agora, depois de adulto, tenho de ficar calado para as crianças falarem".




terça-feira, 6 de setembro de 2016

Agradecimento a Freitas e Bueno Advocacia

Quero agradecer imensamente a oportunidade de, no dia 05 de setembro, apresentar minha palestra motivacional "Razão e Emoção - A Poesia Promovendo o Equilíbrio da Vida" no escritório de advocacia Freitas e Bueno.
Muito obrigado ao amigo Dr. Alexandre Costa Freitas Bueno que acreditou em meu trabalho!
Para contratar esta palestra motivacional para sua empresa, contate pc.imprensa@gmail.com ou (19) 9.9998.2628.



sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Novo vídeo em meu canal

O nosso canal "Só Entre Nós", do YouTube, está cada vez melhor.
Tem um novo vídeo falando sobre depressão.
Clique no link abaixo, assista o vídeo, inscreva-se no canal e deixe o seu "gostei".
Não perca tempo!

Para assistir o vídeo, clique aqui



quinta-feira, 1 de setembro de 2016

A depressão invisível

Não é somente o amor que pode ser considerado uma "dor que desatina sem doer".
A depressão desatina, desalinha, desmotiva, desmorona uma pessoa. Mas o estereótipo cultural de um deprimido jogado na cama, chorando, sem vontade de nada acaba contribuindo por esconder esse terrível mal.
Como forma de autoproteção, muitos conseguem passar uma demão de verniz em seus rostos, embutir um sorriso que não é deles e parecer bem emocionalmente.
Mas o dramaturgo grego Ésquilo certa vez escreveu:
"Os sofrimentos humanos têm facetas múltiplas: nunca se encontra outra dor do mesmo tom".
O fato de alguém conseguir esconder suas dores não significa que ela sofra menos. Talvez, por não externar, ela sofra ainda mais que os outros.
Claro que chorar e reclamar para todo o mundo não resolve o problema, mas sempre há a pessoa certa para ajudar aquele que está deprimido, e um deles é o profissional psiquiatra ou psicólogo.
Depressão não é barra de ouro para guardar somente para si. Divida-a com quem pode ajudar.
Há uma frase de Vitório Lisneu, escritor contemporâneo, que deixo como resumo da ideia:
"Nem todo mundo precisa saber de suas dores
Nem todo mundo precisa saber de seus sofrimentos 
Nem todo mundo precisa saber o que passa... 
Mas sempre tem alguém que não é todo mundo".