segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A Milena me ensinou

Hoje eu estive na casa de meu amigo Ricardo Brigagão tomando um Nespresso (um é modo de dizer...foram três!!!) e aproveitei para visitar a princesinha Milena.
Ela estava lá, toda lindinha, delicada como um botão de rosa. Mas soube que deu trabalho para dormir nas noites anteriores.
Foi então que a Karen colocou a Milena no carrinho para dormir e avisou ao marido: nada de acostumar a bebê a dormir no colo, senão ele teria que embalar a pequena no colo daqui para a frente.
E eu, que presenciei a cena, aprendi uma lição com a Milena: todos nós estamos em um eterno aprendizado e cada um, por maior ou melhor que seja, sempre precisa aprender alguma coisa.
A Milena estava aprendendo a dormir sem ser chacoalhada no colo.
O Ricardo estava aprendendo a deixar a filhinha dormir sozinha, resistindo à tentação de pegá-la no colo para fazê-la dormir.
E eu estava aprendendo que o universo nos ensina em todos os momentos.
Tudo é aprendizado e, assim como no caso das oportunidades, temos de estar atentos para recolher as informações e aplicá-las em nossas vidas, para sermos pessoas melhores.
Desde que acordamos, estamos sendo ensinados e deixamos escapar a chance de aprender, umas vezes por preguiça, outras vezes por distração.
As grandes lições podem estar nas pequenas coisas.
Um bom dia que recebemos de alguém pode nos ensinar o que é simpatia.
Um café que tomamos com um amigo pode nos dar uma valiosa lição de hospitalidade.
Uma conversa com alguém pode nos dar a oportunidade de encarar um assunto de outro ângulo.
Por isso, vamos ficar atentos e sempre aprender mais.
Ah, e não vamos reter conhecimento: aquilo que aprendemos, devemos passar para a frente.
E encerro a consideração de hoje com a maravilhosa e poética frase de Leonardo da Vinci: "Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o Céu, enquanto que as cheias as baixam para a terra, sua mãe".


quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Evite certas pessoas

Ninguém é melhor do que qualquer outra pessoa. Somos todos iguais em nossa constituição.
Contudo, nossa formação, pensamentos e sentimentos variam de pessoa a pessoa e algumas atitudes podem certamente nos fazer mal.
Há alguns tipos de pessoas que devemos evitar. Ainda, temos de nos policiar para não ser um tipo de pessoa a se evitar. Vou descrever alguns:
Primeiro, existe o cara de pau: ele pede ajuda sempre, mas nunca pergunta sequer como foi seu dia. Não está preocupado com você mas sim com o que você pode propiciar a ele.
Tem também o pessimista, um tipo de de pessoa que vai além de questionar, ela só enxerga dificuldades e consegue nos desmotivar por completo.
A pessoa de língua afiada, cujo maior passatempo é falar mal da vida dos outros também deve ser evitada. Se ela fala mal dos outros pelas costas, será que não está neste momento falando de você?
Evite também a pessoa manipuladora, que sempre consegue o que quer. Ela faz elogios, dá presentes, faz carinhos, mas com o único propósito de conseguir algo de você, quer seja um favor, um serviço ou qualquer outra coisa.
A pessoa que explode fácil também não é uma boa companhia, porque não sabemos quando ela pode desabar o mundo inteiro em cima de você.
Ainda existe aquela pessoa tipo juiz, que está sempre com a razão e julgando seus atos e modos.
E, por fim, temos o sádico. Aquele tipo de pessoa que tem prazer na dor alheia. Por motivos óbvios, evite-a.
Conviva com pessoas positivas, que colaborem para sua felicidade e desenvolvimento pessoal.
Que ecoem as palavras de Sigmund Freud: "O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver".


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Está triste?

Nós somos uma caixa de emoções.
Quando falamos em sentimentos, talvez pensemos primeiro no amor. Mas muitos se esquecem de que há uma infinidade de sentimentos que temos: raiva, inveja, saudade, felicidade, alegria, compaixão, ciúme, prazer... e tristeza.
Assim como nosso corpo precisa de diferentes tipos de nutrientes - carboidratos, proteínas, vitaminas, sais minerais - nós também precisamos passar por estes sentimentos.
Não aguentaríamos ficar 24 horas com apenas uma emoção, mesmo que seja alegria.
Por isso, é normal que haja momentos de tristeza.
Mas temos que aproveitar esse momento de baixa energia para nos colocarmos em reflexão, preparação, planejamento. Tirar proveito do momento de tristeza é a melhor maneira de se lidar com esse sentimento.
E não perder o foco em nossos sonhos, porque isso é que vai nos fazer sair desse sentimento negativo e novamente acender o desejo de prosperar e de ser feliz, mudando o mundo a nosso redor.
Não se culpe por estar triste, mesmo sem motivo, isso acontece. Mas tenha em mente que é um sentimento passageiro e que seu caminho rumo ao sucesso tem que continuar.
O mundo precisa de você! Respire fundo, descanse para repor as energias e siga em frente!
O artista plástico e escritor libanês, Khalil Gibran, ajuda-nos a enxergar melhor a importância dos momentos BREVES de tristeza: "Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria".


terça-feira, 25 de outubro de 2016

A palavra mágica

Quem não conhece a famosa palavra mágica Abracadabra, exaustivamente utilizada em filmes, peças teatrais e pelos mágicos?
Uma palavra cheia de poder, com sua aura de mistério, usada pelos grandes ilusionistas.
Mas se repararmos bem, toda a vez que se ouve Abracadabra, esperamos algo mais: um coelho saltando da cartola, uma flor de plástico virando pomba, uma assistente serrada em duas que volta a andar normalmente como se nada tivesse acontecido.
A palavra, em si, não teria poder se não fosse seguida de uma ação extraordinária.
Da mesma forma, quando crianças, aprendemos de nossos pais que existem palavrinhas mágicas: obrigado, por favor, desculpe, entre outras.
E estas palavras também só são mágicas se vierem seguidas de uma ação positiva. Do contrário são palavras jogadas ao vento, como outra qualquer.
Se, por exemplo, eu peço desculpas e não conserto o erro, estou apenas falando uma palavra sem valor.
Se eu falo a uma pessoa "com licença" mas fico empurrando para ela sair da frente, a palavra que proferi não tem sentido algum.
Se eu falo que gosto de uma pessoa, ou mesmo que a amo, e não demonstro com fatos concretos de cuidado e zelo, que magia existiria na palavra amor?
Assim como o sonho não é nada se não corrermos atrás de sua realização, nossas palavras não valem nada se não as concretizarmos em nossos atos.
E no fim das contas, agir é melhor do que falar, porque como expressou Marthin Luther King: "No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos".


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Minha vida não entrego

Um palestrante norte-americano, ex-combatente que lutou na guerra do Vietnã, relata em suas palestras as agruras que passou enquanto esteve como prisioneiro nas mãos dos vietnamitas.
Segundo ele, havia sessões diárias de espancamento aos prisioneiros e faltava comida. Na verdade, os soldados vietnamitas não tinham comida nem para eles, quanto mais para os prisioneiros.
Foi então que um dia, numa negociação para troca de reféns, ele ganhou sua liberdade e pôde voltar a solo americano. Somente ele sobreviveu à prisão.
Mas o que aquele soldado fez para manter-se vivo? Ele respondeu que foram dois pensamentos que o mantiveram vivo: primeiro, a firme convicção de rever sua esposa e filhos. E o segundo, é que apesar de a morte ser o caminho mais fácil, ele estava convicto que se eles quisessem, os vietnamitas é que teriam de matá-lo, pois ele não iria se entregar facilmente para a morte.
Agora eu assumo para interpretar essa palestra.
Em nossa vida, temos que ter duas convicções para realizar nossos sonhos: a primeira delas é que desejamos mudar o mundo para ele ser melhor para as pessoas que amamos. Quer seja para nossos filhos, esposa, pais, nossos sonhos precisam fazer o mundo melhor.
E nossa segunda convicção é que ninguém, eu repito, NINGUÉM pode fazer você desistir de alcançar suas metas e realizar seus sonhos. Não deixe entrar na sua mente pensamentos negativos de que não vai dar certo. Blinde-se de pensamentos maus e não os deixe tirar o brilho de seus olhos.
Como Gandhi deixou bem claro: "Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer".


sábado, 22 de outubro de 2016

Eu te amo, Falsiane!

Em minhas palestras, ressalto a importância em equilibrar nossa vida, numa sociedade tão cheia de razão, com uma boa dose de emoção.
Os tempos mudaram, e os sentimentos precisam estar permeando os pensamentos racionais para que tudo possa ocorrer dentro da normalidade, dentro do equilíbrio.
Mas há uma vertente que vem me chamando atenção. As adolescentes a denominaram "Falsiane".
Quem se aventura pelo Facebook, vai notar o que digo: há uma maré de postagens em que a palavra "amor" e suas derivações viraram doce nos dedos dos facers.
Cada foto postada, vemos um exército de emoticons (aqueles desenhinhos) de coração e a frase: "te amo para sempre", "meu mozi", "amorzinha", "minha amada" e por aí vai.
Mas o sentimento, via de regra, é semente. Precisa ser plantado e cultivado. Não se ama sem história.
Amor à primeira vista é paixão. Amor sem história é devaneio.
Conheço pessoas que postam que amam, depois xingam, amanhã estão "de mal", depois fazem as pazes, então não se falam mais.
Claro que os adolescentes estão numa época em que afloram os sentimentos, e eles tentam experimentá-los todos ao mesmo tempo. Mas tem gente que carrega isso para a vida adulta. Não seja uma Falsiane, que finge sentir algo, mas não o demonstra.
Sentimentos são demonstrados. Não dá para esconder uma árvore frondosa. Da mesma forma, um sentimento bem arraigado e verdadeiro não dá para se disfarçar.
Fuja dos rótulos, evite o modismo. Dizer "eu te amo" para tudo e todos está na moda. Seja mais original e fale o que realmente sente.
Vamos abrir a temporada de caça às Falsianes. Extingui-las.
E para todas as Falsianes, ofereço a frase de Cazuza (que com certeza elas aaaamam): "Não quero que finja sentimentos por mim, não quero que segure a minha mão se tem intenção de soltá-la. Só quero o que for verdadeiro".


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Receita para ser feliz

Ao falar sobre felicidade, cantou Mário Quintana:

"Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!"

Segundo Aristóteles, o ser humano encontra a felicidade a partir do momento em que descobre seu potencial e o desenvolve.
A filosofia aristotélica aponta para o pleno desenvolvimento de nossos dons como o supra sumo de nossa felicidade, a característica da plena realização da vida.
Dando um enorme salto temporal, chegamos ao cristianismo. E Jesus Cristo, quanto sábio, difundiu o pensamento de que a plena realização humana, o supra sumo da felicidade do homem, é quando este ajuda outro homem.
Encontrar o sentido da vida em ajudar os outros é o que os cristãos acreditam como sendo o grande caminho para a realização e, consequentemente, da felicidade.
Então unimos estes pensamentos.
E podemos constatar que a plena felicidade, a maior realização, é quando descobrimos nossos dons, os desenvolvemos em sua plenitude e os utilizamos para ajudar os outros.
Em minhas palestras, eu sempre friso: o importante não é ganhar muito dinheiro. O mais importante é mudarmos o mundo.
Quando mudamos o mundo, e o tornamos um lugar melhor para todas as pessoas, estamos cumprindo com nossa função qual habitantes deste planeta. Nossa vida tem realmente sentido e teremos satisfação.
E desenvolver nossos dons à plenitude garante para nós a consciência  de que estamos fazendo o nosso melhor, sem frustrações, sem nenhuma sensação  de que "falta alguma coisa".
Assim, seguindo esta fórmula, teremos uma felicidade plena, um sentimento de utilidade, e compartilharemos do pensamento de Goethe: "Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira".


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Pedindo pra sofrer

Tem gente que realmente pede para sofrer, justamente porque se recusa a enxergar as oportunidades que surgem em suas vidas, quer pequenas, quer grandes. Como se fisgasse um peixe de dois quilos e solta, porque quer pegar um de cinco. E acaba morrendo de fome.
O comércio em minha cidade, Espírito Santo do Pinhal, tem muito disso. Empresários não investem em palestras motivacionais porque acham que seus funcionários têm a obrigação de estarem felizes, afinal "em momento de recessão, eles têm emprego".
Outros não enxergam um palmo à frente do nariz de oportunidades de investir muito pouco e ganhar uma grande divulgação. Esquecem que a alma do negócio, dizem, é a propaganda.
Talvez satisfeitos pelos seus pífios resultados, acreditam que não precisam crescer mais. Empreendedorismo passa longe desses.
Invistam no ser humano, senhor comerciante, senhor empresário, senhor "empreendedor". Em tempos de crise, é este seu melhor investimento. Você não precisa de funcionários, precisa de colaboradores.
Investir em propaganda também faz o negócio prosperar.
Um funcionário motivado, sorrindo, disposto a solucionar os problemas do cliente é um agente positivo, que atrai pessoas, que atrai dinheiro para a empresa.
Agora, se o patrão o trata como detalhe, o cliente para ele também será detalhe e os lucros serão aqueles miseráveis que você está acostumado.
Invista em seu pessoal, dê a eles reconhecimento, condições de trabalho e um sorriso. Eles com certeza darão em troca dedicação, trabalho bem feito e sorriso aos clientes.
Mas alguns pedem para sofrer. A esses, deixo a frase do empresário americano Robert Karch: "Nem todas as empresas precisam investir em qualidade de vida, promoção de saúde ou coisa parecida. Só aquelas que querem ser competitivas no século XXI".


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Meu receio do Outubro Rosa

No Brasil, faz muito sentido aquela frase popular: "cão de muitos donos morre de fome".
Se fosse na Suécia, ou na Noruega, um cão de muitos donos talvez ficasse abarrotado de comida e com o pote transbordando de água, porque todos cuidariam.
Mas nas terras tupiniquins, a história é outra. Se eu posso deixar para outros fazerem, porque eu iria me preocupar?
Nessa onda de pensamento, ou nessa vibe como está comum falarem, o mosquito da dengue, para citar um exemplo, navega tranquilamente, proliferando-se e transmitindo suas doenças.
Isso porque o governo solta o fumacê, visita casas, orienta, mas justamente a parte que depende da pessoa em particular... ah, essa parte fica comprometida.
Um morador revira o quintal em busca de criadouros, fura pneus, vira garrafas... e o outro continua tomando sua cervejinha, com o quintal empesteado de criadouros e pensando que os outros estão perdendo tempo.
Mas minha preocupação é com o outubro rosa, a prevenção do câncer de mama.
Porque mais uma vez a prevenção depende da pessoa. Não tem meio mais importante para detecção do câncer do que o auto exame, do que a observação no espelho depois do banho.
Mas esbarramos novamente com o pessoal do "pra que fazer isso?" a turma do "deixa pra lá", aqueles que acham que é melhor não procurar, senão a doença aparece.
Novamente vemos campanhas de orientação, vemos movimentação na praça, vemos cor de rosa espalhado em prédios públicos.
E tudo fica na dependência dos "muitos donos" realizarem sua parte, fazer o exame, diagnosticarem-se para tratar esse mal que aflige tanto as mulheres e, por consequência, a família toda.
Mulher, cuide-se! Não basta vestir rosa, tem que se tocar, tem que examinar, tem que se amar. Colabore, fazendo sua parte, algo que só você pode fazer.
Para finalizar, queria lembrar a constatação do pesquisador Charles Darwin: "Na história da humanidade aqueles que aprenderam a colaborar e improvisar foram os que prevaleceram".


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Além da palestrinha

Adepto da teoria da mente sã em um corpo sadio, vou à academia de três a quatro vezes por semana e pratico running, uma modalidade de corrida em ruas e estradas de terra. Sempre pela Sport Life Academia, claro.
E no dia 16 de outubro, domingo, participei da 10ª Corrida do Café, promovida pela Associação de Atletas de Pinhal. Corri 10 quilômetros.
Mas um fato acontecido durante a corrida me fez terminar a prova meditando e ir dormir também pensando no assunto.
Eu estava correndo e em determinado momento passei por um pedestre que me reconheceu e gritou: "PC, pensa que é só dar palestrinha? Ficar sentado é fácil"
Eu não fiz uma boa prova, o sol estava terrível e faltou água o percurso inteiro, mas a minha meta era terminar o percurso inédito para mim, haja vista que eu só havia participado de corridas de cinco quilômetros. Eu estava simplesmente tentando dobrar minha performance e estava realmente difícil.
Confesso que pensei 101 vezes em desistir, mas aquela frase ecoando em minha mente me fez encontrar algumas reservas de energia: eu iria completar a prova de qualquer jeito!
Com efeito, e com a ajuda de um amigo corredor que não estava participando mas me acompanhou metade do percurso para me incentivar, cheguei à reta final e cruzei a chegada, recebendo e fazendo jus à medalha de participação.
Só que pensei muito no ocorrido. Tive a certeza de que não poderia, e nem deveria, deixar de lado o que já conquistei para alcançar novos objetivos, sendo que o mais acertado era fazê-los se harmonizar em minha vida.
Concordo que certos alvos exigem que abdiquemos de certas atividades que ocupam muito espaço e nada trazem de retorno. Precisamos diminuir festas, diversões para passar em um vestibular ou ir bem em um concurso de emprego, por exemplo.
Mas atividades físicas, família, hábitos saudáveis não podem dar lugar a outros alvos e objetivos.
Eu estou me dedicando, sim, à carreira de palestrante e espero ser bem-sucedido nessa jornada. Mas quero chegar lá com saúde.
Completei a prova, fui além da palestrinha!
Como disse Gandhi: "A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita".


sábado, 15 de outubro de 2016

Quem merece uma lágrima?

Sorrir é uma dádiva que devemos ofertar a todos.
Sorrir para os amigos é sinal de que nos fazem bem e que os queremos sempre em nossa vida.
Sorrir para quem amamos é uma demonstração de que desejamos essa pessoa sempre por perto.
Sorrir para os inimigos é a prova de que eles não nos afetam e que, ao contrário do que eles nos desejam, estamos bem.
Agora, a minha pergunta principal é: para quem devemos chorar?
Estou pensando na frase do fotógrafo e escritor contemporâneo Tuca Neves: "A lágrima é a prova fiel de que dentro da gente bate um sentimento puro e sincero".
É verdade que chorar torna a pessoa mais forte, uma vez que lhe clareia os pensamentos, alivia as tensões e a liberta da vergonha de expor sentimentos negativos, tal como a tristeza.
Contudo, não é qualquer pessoa que merece presenciar nossas lágrimas. Pessoas que se alegram com nossos momentos de entrega, pessoas que ansiaram por ver nossas lágrimas, pessoas que não se dispõem a cessá-las...essas pessoas não merecem que se derrubem pérolas por elas.
Porque lágrimas são como pérolas. A valiosa demonstração de sentimentos é importante demais e somente pessoas especiais merecem presenciar.
Chore, sim, porque é bom. Mas chore somente diante de quem merece, ou chore sozinho.
Ah, e não chore por motivos podres. Chorar por uma desilusão amorosa, não! Chorar por sair de um emprego medíocre? Não! Chorar porque algum infeliz falou palavras duras a você? Claro que não!
Chore porque você acreditou em alguém e se enganou, chore porque você perdeu tempo utilizando seus talentos em um serviço pífio. Chore pela dor de segurar algumas boas respostas e que você engoliu simplesmente para não se rebaixar ao lodo em que outra pessoa estava ao ofendê-lo.
Você é uma pessoa valiosa. Você se ama. Você pode mudar o mundo e precisa estar bem para que isso aconteça.
E não se esqueça do que disse Cazuza: "Ninguém nunca mereceu o meu choro, nem a falta de apetite".


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Ah, esse trabalho escravo!

Não são poucos os pensadores que atribuem um bom trabalho ao fato de gostarmos do que fazemos.
Confúcio disse "escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida".
Na mesma vertente, Shakespeare comentou: "Para o trabalho que gostamos, levantamo-nos cedo e fazêmo-lo com alegria".
E até Buda aconselhou: "Sua tarefa é descobrir o seu trabalho e, então, com todo o coração, dedicar-se a ele".
Concordo que trabalhar em algo que gostamos ameniza as dificuldades. Mas imagine um cantor que naqueles dias em que está sem paciência sequer pode sair ao supermercado para fazer compras para não ser agarrado pelas fãs. Ou que mesmo estando triste tem de subir ao palco para cumprir um compromisso de show.
Imagino o jogador de futebol que mesmo indisposto tem que dar o seu melhor na partida de futebol ou treinar mesmo com uma preguiça danada.
Tudo exige sacrifício.
Agora, a Revolução Industrial cometeu um verdadeiro crime ao separar as cabeças pensantes da mão de obra.
De um lado, ficam os que gerenciam, decidem e têm as ideias. Do outro, aqueles de quem só interessa a mão e que, portanto não precisam pensar. "Eu pago você pra trabalhar, não pra pensar", dizem muitos patrões.
E se levarmos em conta que o que nos coloca em vantagem sobre os animais é o fato de pensarmos, se isto nos é tirado, o que nos sobra?
Então o trabalho se torna um castigo, pois não podemos pensar, opinar, colaborar com o que temos de melhor. Simplesmente temos de produzir.
O RH faz testes de aptidão que não mostram aptidões, mas somente provam se conseguimos fazer risquinhos ou bolinhas sem errar.
A empresa mede produtividade, como se os empregados fossem animais a serem qualificados por números. Ou descartados por causa destes números.
Por isso, a sexta é o dia mais querido da semana, em vez de o domingo. Naquele, acaba o sofrimento, neste, prepare-se que tudo vai recomeçar.
Então repense seu papel, reveja seu lugar. Se não está contente, comece já a dedicar-se em trazer mudanças em sua vida. Abra os olhos para as oportunidades, meça o tamanho de suas pernas e caminhe para ser feliz.
Assim disse Henry Ford: "Pensar é o trabalho mais difícil que existe. Talvez por isso tão poucos se dediquem a ele".


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Você me magoou!

Escrevi no dia 12 de outubro um haicai e ofereci a uma pessoa que se acha adulta mas é imatura. O haicai é um estilo de poema de origem japonesa escrito em três linhas que contemplem cinco sílabas poéticas na primeira linha, sete na segunda e cinco na terceira, totalizando 17 sílabas. Então escrevi:

Vento que passou,
Moinho já está parado.
Quem era, ventou.

Gostaria, com base neste haicai, de desenvolver meu texto de hoje, alertando para o perigo de possuir uma visão distorcida sobre si mesmo, imaginando-se como sendo exemplo para a humanidade em conduta e em modo de agir.
Claro, o que sinto é um pouco do que Nietszche escreveu: "A vaidade dos outros só vai contra o nosso gosto quando vai contra a nossa vaidade". Isso porque a atitude da pessoa nos magoa e ficamos pensando: por que ela não pensou antes de falar? Não imaginou que iria me deixar triste?
E agora venho eu com um raio de sensatez: ESQUEÇA! Não se martirize em tristeza e pranto por causa de atitudes pueris que sejam tomadas contra você.
Em vários de meus textos ressalto a importância de viver em função de nós mesmos, na intenção de mudar o mundo para todos. Consequentemente, não devemos deixar que influências externas, sejam de quem for, venham tirar nossa motivação e nos deixar deprimidos. Ninguém, repito, ninguém merece um suspiro seu, quiçá uma lágrima.
A pessoa que sempre se acha correta e que fala sem pensar se vai ofender ou magoar alguém está agindo por vaidade e, segundo Machado de Assis, "a vaidade é um princípio de corrupção".
Portanto, não se deixe corromper por palavras duras. Cada um entrega ao semelhante aquilo que tem para oferecer. Uns oferecem carinho e beijo, outros, palavra que machuca.
Por isso, como em meu haicai, deixe o vento que passou ir embora, ele já não serve para mover o moinho. Ou, se preferir as palavras de Honore de Balzac: "Deve-se deixar a vaidade aos que não têm outra coisa para exibir".


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Aceite-me, por favor!!!

Tem vezes que erramos por detalhes. Um foco errado e colocamos todas nossas ações a perder.
O ser humano age para ser aceito, ele principalmente anseia por estar na moda porque teme errar diante da maioria... e estar na moda, em tese, é estar com a maioria.
Não seja um títere para agradar outros.
Mas ao mesmo tempo que os seres humanos são muito semelhantes em sua constituição, eles ao mesmo tempo são muito diferentes em sua formação, em suas concepções e conceitos. Então forçosamente há de acontecer algumas mudanças para surgir a harmonia.
Vamos destrinchar estas ideias.
Em primeiro lugar, não se deve achar que o mundo ao seu redor deve mudar para sua conveniência. Não tente mudar seus filhos, seu cônjuge, seus empregados ou colegas de emprego, tampouco tente mudar seus amigos. Não tente mudar os outros, porque o mundo é alheio a suas ações, você não consegue mudar o mundo atuando diretamente nele. Ninguém vai gostar de funk ou do Safadão só porque você tem mau gosto.
Quem deve mudar então é você. Mas aí se esconde o erro que mencionei no início do artigo: você quer mudar por quem? Pelos outros? Está errado!
Mudar somente para ser aceito, seguir uma tendência ou moda apenas para sentir-se querido pelas pessoas é o maior atentado contra sua própria pessoa. Você tem personalidade ou é um títere, com as cordinhas amarradas em seus braços e guiados por algum manipulador?
Se tiver de mudar, a única pessoa que merece sua mudança é você mesmo.
Não erre tentando agradar os outros. Conheço uma moça que posta, ouve, veste, usa, tatua, fala em gírias não porque são traços de sua personalidade. Vejo nela uma marionete guiada pelas amizades e pela sociedade. Ela deveria vir com um rótulo escrito "artificial".
E não sou eu que invento isso, o escritor Edgar Allan Poe foi quem escreveu que "é de se apostar que toda ideia pública, toda convenção aceita seja uma tolice, pois se tornou conveniente à maioria"
Fuja da moda, use-a quando lhe agradar e não para agradar. E depois que fizer as mudanças, reveja as pessoas ao seu redor, esse é o segredo. Não procure apenas quem você gosta, mas procure quem goste de você.
Aplique, como eu apliquei, a frase do grandioso cineasta Federico Fellini: "Aceita-me tal como eu sou. Só então poderemos descobrir-nos um ao outro".


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Sobre brigas, crianças e bruxas

Se eu quisesse andar nu, jogar lixo no chão e ouvir Wesley Safadão ou funk sem fone de ouvido, deveria me isolar do mundo, vivendo em um local perdido no meio de uma selva. Quem prefere viver em sociedade, deve seguir regras de conduta e boa vivência. Mais óbvio, impossível.
Durante minha breve passagem por Poços de Caldas tive muitos momentos bons. Porém preciso comentar alguns tristes episódios que presenciei para nos fazer pensar e rever se precisamos mudar.
Durante dois dias apenas, foram quatro brigas ou discussões que aconteceram perto de mim. Uma mãe deu a maior bronca na filha adolescente, entre gritos e gestos, em meio à multidão. E constranger um adolescente não me parece a melhor maneira de ganhar sua confiança.
Houve o episódio do rapaz que passou perto de um trailer de lanche e ficou trocando ofensas com um funcionário. O motivo, pelo visto, não era referente ao atendimento, era alguma rusga pessoal que estava sendo lavada no momento do serviço de um deles.
Teve também um casal de meia idade que estava no maior bate boca, com direito ao homem segurar no pescoço da mulher, numa clara demonstração de machismo e de violência.
E ainda duas mulheres que brigaram porque uma delas queria passar na calçada e empurrou uma criança. A criança reagiu, chutou a mulher e contou para a mãe. E a mãe queria até chamar a polícia porque a filha disse que fora agredida. Lembrei-me dos tempos de inquisição, quando clérigos queimavam mulheres só porque "inocentes" crianças diziam que estas eram bruxas.
Vendo esses episódios, lembrei-me das palavras do escritor francês George Duhamel: "O homem é incapaz de viver só, e é incapaz também de viver em sociedade".
Ontem mesmo ouvi o palestrante Paulo Vieira dizer algo muito interessante. Por não termos coragem de mudar a nós mesmos, queremos mudar os outros: nossos filhos, nossos pais, nosso cônjuge, as pessoas ao nosso redor. Queremos que todos se adequem ao nosso estilo de vida, quando na verdade nós é que precisamos nos adequar para bem viver com os outros.
A mudança começa em nós. Nunca nos esqueçamos disso. Ah, e não dê tanto ouvido a brigas de crianças, elas esquecem em fração de segundos. Não vale a pena queimar uma bruxa por causa delas.


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Vídeo: Passo maior que a perna

Está no ar mais um vídeo do canal Só Entre Nós!
Desta vez, eu falo sobre o costume de muitas pessoas em dar o passo maior do que a perna.
Clique no link abaixo, inscreva-se no canal e dê seu gostei!


Se cair do céu, pegue!

Quero concluir hoje a história de meu amigo Pupila. Quero contar a segunda lição que aprendi com ele: quando algo cai do céu, pegue!
Na postagem anterior falei do sonho que ele teve com macarrão na chapa. Do sonho que ele colocou em prática.
Mas enquanto ele me contava esta história, um turista passou e perguntou para ele: macarrão na chapa? E pastel na chapa, você faz?
Qualquer um iria ignorar aquela gozação, mas o Pupila voltou-se curioso dizendo: Nunca ouvi falar, existe isso?
O turista, cujo apelido é Brutus e é de Mogi Mirim - SP, acrescentou que ele perguntou porque em sua cidade ele possuía um trailer onde fazia esse tipo de pastel.
No mesmo instante, pupila arregalou os olhos, e pediu que o rapaz esperasse, pois iria buscar uma massa de pastel para ver como ele fazia o tal pastel na chapa. Era oito e meia da noite, e uma massa de pastel surgiu sabe-se lá onde encontraram para comprar.
E o rapaz mostrou como se faz um pastel na chapa totalmente light, sem uma gota de óleo e muito saboroso. Pupila aproveitou para fazer um também, e aprendeu alguns macetes de como fazer, de como dar liga no pastel para ele não ficar abrindo, qual o ponto para colocar o recheio, coisas assim.
Depois de aprendido alguns dos segredos, Pupila me confidenciou que iria modificar a receita, para ficar personalizado e que este pastel seria o carro chefe do novo restaurante que ele acabou de abrir, pois estava preocupado com o aluguel que teria de pagar do ponto comercial e aquela receita caiu do céu para ele.
Mais uma vez, uma lição caiu do céu para mim! Ele poderia ter ignorado a brincadeira do turista no início da história, mas ele enxergou a oportunidade de crescer.
As inspirações e oportunidades estão chegando até nós em todos os momentos, através de novos contatos, novas amizades e situações. E a gente fecha os olhos ao bombardeio de oportunidades que caem do céu a cada instante.
Se quiser crescer, acredite, pois o universo está colaborando para seu progresso. Só não chegará de mãos beijadas, vai exigir de nós atenção e ação.
O escritor norte-americano William Arthur Ward conclui meu raciocínio: "As oportunidades são como o nascer do Sol: se você esperar demais, vai perdê-las".

A ideia que caiu do céu no colo do Pupila: aproveite as oportunidades

domingo, 9 de outubro de 2016

Sonhou? Agora acorde e faça!

Foi durante um passeio na cidade mineira de Poços de Caldas que conheci o dono de um trailer de lanches, cujo apelido é Pupila.
Até certo momento, Pupila era uma pessoa como outra qualquer: um trailer de lanches, chamando cada um dos turistas que passavam ali em frente para ver o cardápio... exatamente igual aos outros 20 trailers colocados um ao lado do outro.
Mas Pupila me fez entender a verdade na frase do cantor Bob Marley, que disse: "Nossas vidas são definidas por momentos. Principalmente aqueles que nos pegam de surpresa".
O carro chefe do trailer de lanches do Pupila não é um lanche, mas sim o famoso "macarrão na chapa".
Uma macarronada completa, com um molho vermelho e shoyu, um omelete gigante, fora bacon, linguiça, milho entre outros ingredientes.
Mais surpreendente, foi a história deste macarrão.
Tempos atrás, Pupila estava endividado, cobradores fazendo fila no trailer para receber. O sistema nervoso fez surgir uma diabetes e ele, passando mal, resolveu ir para casa descansar.
Durante o sono, sonhou que estava preparando uma macarronada na chapa. Ele acordou e correu para o trailer, preparar uma macarronada na chapa exatamente como havia sonhado. A coisa ficou boa, ele colocou no cardápio a "invenção sonhada" e esta se tornou a principal pedida do povo de Poços. Hoje, ele resolveu o problema das dívidas e tem, além do trailer, mais dois pontos comerciais fixos, onde faz lanches, pizzas e, como não podia deixar de ser, macarrão na chapa.
Vi na história de meu novo amigo Pupila a personificação do que eu sempre tenho escrito: a gente tem que pegar nossos sonhos, acordar e agir para eles se tornarem reais.
Não precisa ser um sonho literal, como aconteceu com Pupila, mas se ficarmos deitados às noites suspirando por anseios e desejos que gostaríamos de ver realizados e quando levantamos, escovamos os dentes e voltamos a nossas vidas medíocres, cheios de lamentações, nunca teremos a chance de vencer.
Pupila me deu ainda outra lição (envolvendo pastel!) mas essa vou deixar para minha próxima postagem. Por hoje, basta o grande exemplo deste sonhador que não fica apenas sonhando. Afinal, "tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado", disse Roberto Shinyashiki.



Macarrão na Chapa: do sonho à realidade

Não é propaganda, é para mostrar que o Pupila existe!


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Sucesso a palestra no Qualis Mais

Na terça-feira, 4 de outubro, estive em Santo Antônio do Jardim, a convite da enfermeira Carol, para proferir uma palestra abordando "Depressão e Ansiedade" aos inscritos do programa Qualis Mais.
Foi um prazer proferir esta palestra e maior a alegria ao ver a boa repercussão que teve.
Muito bom saber que podemos mudar o mundo com nossas atitudes, não é mesmo?
Estamos à disposição e todos os que quiserem palestras motivacionais, entrem em contato pelo e-mail pc.imprensa@gmail.com.



quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Largue o rato morto!

Peço licença ao escritor e palestrante Roberto Shinyashiki, que foi quem gravou um vídeo sobre isto, mas achei tão incrível que preciso reproduzir aqui no blog.
Um jovem conversava com um sábio e dizia que não entendia por que todas as pessoas implicavam com ele. No serviço, ele procurava fazer o melhor mas todos o criticavam. Em casa, ele tentava agir normalmente, mas sempre brigavam com ele. Enfim, sempre era alvo de críticas, discussões.
O sábio apontou para ele uma situação que acontecia ali perto: havia um camundongo morto e várias aves estavam rodeando o animalzinho.
De repente, uma ave pegou o rato e as outras começaram a agredi-la, desferindo bicadas uma atrás da outra. Ao receber uma bicada mais forte, o pássaro soltou o rato. Outra ave aproveitou e pegou o camundongo morto. Foi então que as aves pararam de bater naquela e passaram agora a agredir a ave que estava com o rato no bico.
Foi então que o sábio ponderou: às vezes, por pequenas coisas, por pequenas questões, por coisas realmente sem valo, implicamos com as pessoas, arrumamos brigas, desentendimentos, contendas.
É preciso soltar o rato morto, deixar para lá coisas que não têm valor. Se alguém não nos cumprimentou não é motivo para brigar com ela, os insultos que recebemos não precisam ser respondidos, não podemos exigir que cada detalhe seja feito da nossa maneira. Deixe o rato morto de lado.
Se entendermos isso, veremos que as pessoas não tomam atitudes contra nós, elas apenas tomam atitudes. Nós é que estamos com o rato morto e por isso achamos que tudo é contra nós.
Dê valor às coisas que importam, procure notar se aquilo que para você é importante realmente ajudará a mudar o mundo.
E eu acrescento a pergunta de Marthin Luther King para concluir: "Não há nada mais trágico neste mundo do que saber o que é certo e não fazê-lo. Que tal mudarmos o mundo começando por nós mesmos?"


terça-feira, 4 de outubro de 2016

Quando o sonho faz mal

É do filósofo e escritor alemão Goethe a frase: "Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, todo o universo conspira a seu favor".
Sonhos assim  fazem bem, porque são sonhos a caminho da realização e nada pode dar errado para eles.
Mas qualquer sonho que  fique incubado no íntimo de uma pessoa e não germine por causa de ideias do tipo "é difícil demais", "é impossível", "nunca vou conseguir isso", fazem mal e adoecem a pessoa.
Por muitos anos fiquei preso num lamaçal de tristeza justamente porque tinha sonhos presos dentro de mim que ficaram mofando, apodrecendo e fedendo dentro de mim.
Quando eu tentava fazê-lo sair sempre havia uma voz, quer interna quer externa, dizendo para eu deixar quieto, pois aquilo não era para mim, que apenas outras pessoas poderiam sonhar com aquilo.
O ponto máximo de minha tristeza foi quando a depressão chegou ao ápice e eu fiquei jogado na cama, sem vontade de me levantar, sem querer fazer nada.
Se estava em casa, não queria ir ao trabalho. Se estava no trabalho, não queria voltar para casa. Não via sentido em nada: na religião, no trabalho, na vida familiar. Gostava apenas de ir na Sport Life, o único lugar que ainda me dava uma certa animação, talvez pela endorfina que os exercícios liberam.
Mas minha vida mudou.
Resolvi fechar os ouvidos para todas as bocas, e decidi ser palestrante e lançar meu livro.
Criei este blog (que está chegando às 20 mil visualizações), criei o canal do Youtube "Só Entre Nós", estou fazendo palestras em escolas, entidades assistenciais, para empresas particulares.
Falo de assuntos motivacionais, compartilho minhas experiências e animo as pessoas a tomarem a mesma decisão que eu: AGIR!
Meu livro está sendo concluído e em 2017 estará nas prateleiras das livrarias.
Comigo agora as coisas funcionam de uma forma diferente. Funcionam como disse Eleanor Roosevelt, esposa do ex-presidente norte americano Franklin Roosevelt: "O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos".
E meu sonho de mudar o mundo é de uma beleza ímpar e agora o meu futuro me pertence, porque finalmente consigo enxergar um futuro para mim!

Eu e meu sobrinho Nicolas rumo ao futuro

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Democracia obrigada

Já dizia Nelson Rodrigues que "toda unanimidade é burra". Concordo com ele, pois o complemento da frase é "quem pensa com a unanimidade não precisa pensar".
Vivemos em um Estado de Direito em que enchemos a boca quando dizemos que estamos sob um manto de democracia.
Mas eu sinceramente questiono uma democracia obrigatória como a que vivemos em nosso país.
Vamos comparar: remédios gratuitos é um direito do povo. Pelo que vejo, não é preciso obrigar ninguém a ir correndo no posto para pegar (e brigar) pelo direito de receber até o remédio para dor de cabeça que custa centavos na farmácia. Ninguém se abstém de pegar, ninguém anula o direito ou deixa passar em branco a receita.
Dizem que votar é um direito conquistado a duras penas. Mas o que vejo é um povo apático, que se não fosse obrigado a votar preferia ficar em casa fazendo churrasco. Como é obrigado, ele vota em qualquer um com quem simpatizar ou lhe oferecer benesses.
No caso do direito ao remédio, a pessoa entende que o futuro de sua saúde está em jogo. No caso do voto, a pessoa não vê futuro nenhum, apenas vai lá e se acha um a mais para apertar os botões e cumprir com uma obrigação.
Não acredito em uma democracia obrigada.
Acredito... melhor dizer SONHO em que a Educação do país seja capaz de formar pessoas conscientes. leitores que entendam textos, pensadores, artistas, poetas, pessoas capazes de pensar e sentir, equilibrando a razão e emoção.
Não acredito numa democracia em que crianças fogem da escola, em que professores entregam atestados para escapar de uma classe onde impera o caos. Não dá para crer em uma democracia que maquia o "agir igual" travestindo-o em "direito de escolha".
Essa unanimidade burra não pode nunca ser democracia. Queria um país de pessoas, não de robôs.
Lei de Gerson, busca por interesses, tudo pode ser usado para atingir objetivos.
E vou silenciar agora, deixando ecoar a frase de Mahatma Gandhi: "Estou firmemente convencido que só se perde a liberdade por culpa da própria fraqueza".